É notório que o contato e/ou a convivência com animais de estimação – sobretudo de cães e gatos – faz muito bem aos humanos desde longas datas. Provavelmente como alimento, segurança, companhia e, agora, como suporte afetivo-emocional, inclusive, recomendada por médicos e terapeutas como recurso para aliviar a solidão e a vida solitária.
O mesmo não podemos dizer para os beneficentes – gatos e cães – já que notícias que rolam na mídia reafirmam um fenômeno que vem ocorrendo cada vez com mais frequência. São os gatos diabéticos com uso contínuo de insulina, outros com depressão tomando prozac e outro tanto – gatos e cachorros – tomando anti-hipertensivos, além da obesidade, com regimes e rações especiais para emagrecimento.
Não se sabe se é o “tranco” de aguentar as neuras dos seus donos ou a proximidade excessiva, notadamente em apartamentos, com os seus hábitos – como poderíamos dizer? – pouco saudáveis. Como o cão, dizem, é o retrato do dono, será que com os gatos está acontecendo o mesmo fenômeno?
Os cachorros têm uma “genética adquirida” com a domesticação milenar, de mais docilidade e submissão, com exceção dos transgênicos: pitbulls, rotwaillers, dobermans e cia, e os gatos têm uma índole mais independente, daí a crise, já que vêm levando uma vida de cachorro.
Publicado originalmente no blog Coluna do Leitor
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